CEJAI
Centro Estudantil José de Alencar de Ijuí
Uma história!
Altamir Antonini *
O CEJAI, como Centro de estudantes do Colégio Assis Brasil, foi criado em 29 de junho de 1968…Na verdade, na Escola existiam já dois Centros que agregavam os estudantes: o GEAB – Grêmio Estudantil Assis Brasil dos alunos do Curso Normal Rural e, o CEATI- Centro Estudantil Agrotécnico de Ijuí, estudantes do Curso Técnico Agrícola, de nível médio.
Grupo Musical “OS PROJETIES” Criado e mantido pelo Centro Estudantil do Imerab
A Escola já estava prestes a instalar mais um Curso na Instituição: o de Economia Doméstica e aí seriam três Centros de estudantes, cada um gestionando seus pleitos junto a direção. Houve então a decisão de naquele ano (1968), buscar uma gestão única e uma só agremiação para todos os estudantes.
O nome ficou de Centro Estudantil José de Alencar de Ijuí- Cejai, consequência de um concurso para indicar nomes, sendo ganhador a sugestão do Professor Eugênio Kruthul, o qual, curiosamente, lecionava disciplina de matemática e, não, de literatura ou língua Portuguesa.
Os primeiros dirigentes eleitos foram sobrecarregados de atividades, pois eram inicialmente dois Centros unidos funcionando agora por intermédio do Cejai. É de se destacar que nuca faltou liderança para assumir o CEJAI e, muitas vezes, duas a três chapas disputavam as eleições, o que oque fortaleceu a participação dos estudantes.
A partir de 1970 o Centro Estudantil, igualmente, era o representante das moças do Curso de Economia doméstica.
Mais tarde, houve até concurso para a letra e música do hino do CEJAI, sendo vencedor o estudante Carlos Alberto Hoffmann (Jacaré, fez a letra) e o Professor Olívio Hermes, compôs a música. Mais tarde, para servir aos encontros de ex-alunos, adaptamos a letra e foi cantada em diversas festas e encontros dos EX ALUNOS!
O devemos destacar como resultado dos trabalhos e das atividades do CEJAI, seriam:
– A Organização e desenvolvimento da Semana da Juventude e do CEJAI…;
– A organização no departamento artístico do Conjunto os Projéteis, do Mini Show, e do CTG Sinuelos da Cultura….;
– Do Jornal “ O ELO” sempre mantendo os alunos da Escola informados das atividades sociais e culturais dos Estudantes do IMERAB;
– Do FEFEA/FENAFEA – Festival idealizado, planejado e realizado pelos alunos da Organização Estudantil, inicialmente em nível Estadual e posteriormente de cunho Nacional, com participação do Uruguai, Argentina e Paraguai….;
– Dos Bailes dos “Bixos” ( Clube Ijuí), momento em que os calouros recém ingressos na Escola eram aceitos como participantes nas atividades do Centro….Esse período, durava mais ou menos 1 mês e, alguns dias, na qual os “bixos” pelo estatuto de batismo ( forma de integração, na época), não tinham nenhum direito….;
– Jogos Estudantis da Primavera de Ijuí (JEPIS), organizados e realizados pela UEMI com a participação efetiva dos Grêmios e Centros Estudantis da cidade;
– Os “bailinhos e recreios misto” realizados na Escola…;
– Os cursos de música e datilografia, mantidos pelo CEJAI,
– Era por intermédio do Centro (CEJAI) que as verbas e subvenções de Deputados Estaduais e Federais chegavam aos seus destinatários, valores que sempre chegavam em boa hora!
– Dos torneios de integração no Esporte promovidos pelo Departamento Esportivo do Centro;
– Da Escolha da Rainha do CEJAI, momento em que várias candidatas participavam de um baile com uma equipe de jurados e, procedendo a escolha da Soberana, digna representante do CEJAI e dos demais colegas.
– A própria eleição, das diretorias do CEJAI, permitia um intenso vivenciar democrático com participação de chapas, programas de gestão e “propaganda dos candidatos” com cartazes, manifestações de apoio, etc…;
Esses momentos proporcionaram a formação de alunos e profissionais com preparo e capacidade para reconhecer o significado de uma Escola e de um Centro Estudantil, por meio de trabalhos e atitudes organizadas e executadas. Certamente, aquelas diversificadas experiências de vida e, de trabalho, permitiram a formação de cidadãos de caráter e cidadania, jovens idealistas, com responsabilidade e denodo. Perfil este que foi adaptado e replicado, nas comunidades onde exerceram suas funções profissionais!
